Setembro Amarelo é o mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio, que busca alertar a população a respeito da realidade da prática no Brasil e no mundo. A melhor forma de se evitar um suicídio é através de diálogos e discussões que abordem o problema.
Conversar pode ser uma simples maneira de identificar, ajudar e agir, quando alguém está tendo pensamentos de querer acabar com a própria vida.
Sinais de alerta:
– Algumas das frases mais comuns são: “não aguento mais”, “eu queria sumir” e “eu quero morrer”. 2. Mudanças repentinas: uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada, como perder um emprego ou terminar um relacionamento.
– Depressão / uso de álcool e drogas – quase 100% das pessoas que se suicidaram enfrentavam algum problema mental – a maioria depressão. Quem está sofrendo depressão ou outro transtorno devem receber maior atenção. E se a pessoa consome álcool ou outras drogas, atenção redobrada. Quem possui depressão tem baixa autoestima, desinteresse por todos e fica muito voltado para ele mesmo, é uma doença e deve ser tratada de forma séria e por profissional capacitado.
– ’Feliz’ de repente; a simulação de melhora é comum em diversos casos de suicídio, então, se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, fique alerta! Ela pode estar assim por ter tomado a decisão de tirar sua própria vida. – Sentimentos de desesperança, desamparo e desespero são ainda fortemente associados ao suicídio.
Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias (como álcool e drogas). A taxa de mortalidade por suicídio entre os homens foi quatro vezes maior que a das mulheres.
O suicídio em jovens aumentou em todo o mundo nos últimos anos e também no Brasil, representando a terceira principal causa de morte nessa faixa etária no país. Os comportamentos suicidas entre jovens e adolescentes envolvem motivações complexas, incluindo humor depressivo, abuso de substâncias, problemas emocionais, familiares e sociais, história familiar de transtorno psiquiátrico, rejeição familiar, negligência, além de abuso físico e sexual na infância. O suicídio também é elevado entre os idosos, devido a fatores como: perda de parentes, sobretudo do cônjuge; solidão; existência de enfermidades degenerativas e dolorosas; sensação de estar dando muito trabalho à família, etc.
Fique atento (a), não é drama, nem fraqueza, falta de Deus ou forma de chamar atenção.
Se estiver lidando com alguém com os fatores de risco e que aparentam o desejo acabar com sua própria vida, ESCUTE com atenção.
⚠️Peça Ajuda.
Para entender melhor como ajudar, acione o CVV (Centro de Valorização da Vida) através do telefone: 188.